O dia em que o morro descer e não for carnaval
ninguém vai ficar pra assistir o desfile final
na entrada rajada de fogos pra quem nunca viu
vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil
(é a guerra civil)
O dia em que o morro descer e não for carnaval
(Wilson das Neves / Paulo César Pinheiro)
O governo do Rio de Janeiro tem como política de segurança a ocupação dos morros e favelas do estado com as UPP – Unidades de Polícia Pacificadora.
Em tese é a presença do Estado onde o domínio da criminalidade se fazia presente. A polícia assume o controle da comunidade, implanta uma unidade sua em algum ponto e permanece durante o tempo que for necessário. O Estado, por sua vez, oferece serviços àquela comunidade e retoma o que deveria ter sido sempre do cidadão.
A pergunta que fica é: para onde vão esses “elementos” que foram expulsos?
Pelo que se tem notícia, poucos são presos, alguns são mortos, mas a sua maioria onde estão?
Certamente eles se evadiram para uma outra comunidade. Quando todas forem pacificadas, restarão os outros Municípios, outros Estados ou, o que mais assusta, o asfalto.
Quando acuado, qualquer animal enfrenta seu agressor, mesmo que este seja maior e mais forte. Instinto de defesa.
Se esses elementos resolverem se juntar para enfrentar seu “inimigo maior”, sobrará mais uma vez para o cidadão comum.
Até o momento não ouvi nenhuma autoridade se pronunciar, dizendo o que estão fazendo para, implementar uma ação concomitante às UPPs, a fim de evitar que tal fato ocorra.
Não pensaram nessa hipótese ou estão escondendo o jogo?
Se não pensaram é bom que o façam.
Se estão escondendo o jogo, está na hora de informar ao povo.
A possibilidade existe e o medo é real.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
E a hipocrisia continua
Alguém pode ficar rico da noite para o dia? Só ganhando na loteria.
Alguém amealha poder em uma semana, em um mês, em um ano?
Muito pouco provável.
Então, perguntas ficam no ar: se o Senador Sarney é tudo isso que andam falando (e eu acho que é), por que só agora descobriram? Só agora colocaram a “boca no trombone”? Só agora querem defenestrá-lo?
Até ontem eram aliados políticos, amigos, compadres, irmãos e não sabiam quem era a pessoa?
Muito me espanta esse desconhecimento.
Aqueles que um dia se sentaram à mesa com ele, que foram seus ministros, defensores, sua tropa de choque como gostam de falar, seus fiscais no combate à inflação, hoje são seus algozes.
Das duas uma, ou são muito despreparados e inocentes ou, são hipócritas. Nas duas hipóteses não são merecedores de nossa confiança, e muito menos de nosso voto.
Alguém amealha poder em uma semana, em um mês, em um ano?
Muito pouco provável.
Então, perguntas ficam no ar: se o Senador Sarney é tudo isso que andam falando (e eu acho que é), por que só agora descobriram? Só agora colocaram a “boca no trombone”? Só agora querem defenestrá-lo?
Até ontem eram aliados políticos, amigos, compadres, irmãos e não sabiam quem era a pessoa?
Muito me espanta esse desconhecimento.
Aqueles que um dia se sentaram à mesa com ele, que foram seus ministros, defensores, sua tropa de choque como gostam de falar, seus fiscais no combate à inflação, hoje são seus algozes.
Das duas uma, ou são muito despreparados e inocentes ou, são hipócritas. Nas duas hipóteses não são merecedores de nossa confiança, e muito menos de nosso voto.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Vai cair do céu!
Quando o Estado não ocupa seus espaços, quando não cumpre com seu dever constitucional, outros poderes ocupam seu lugar.
Pelo País afora proliferam ONGs, algumas sérias, outras nem tanto e muitas nada sérias.
Cresce o número de igrejas onde o lema é “templo é dinheiro”
Proliferam poderes paralelos, organizações criminosas.
À população sobra a velha máxima do jeitinho brasileiro.
Vai se adaptando ao que lhes é imposto, vai escolhendo o que lhe é menos ruim, vai levando seu dia a dia como “Deus quer”.
Já aprendeu a dirigir na contramão ao escutar os tiros. Anda com um trocado na carteira para o caso de ser assaltado na rua ou no ônibus.
Prefere a milícia ao traficante, pois sabe que o Estado não vai dar as caras. Ou se der é para tirar um e abrir espaço para o outro.
Na política um cara de pau diz que a crise não é sua, é da Instituição que ele preside e da qual faz parte há milênios. Como se a Instituição tivesse vida própria e não fosse resultado dos atos desses senhores de conduta nada recomendável.
E assim esse brasileiro que não desiste nunca, vai aturando um dos sete anões como mestre da Seleção.
Vai trabalhando doze meses para ganhar dez e deixar dois para o Governo.
Vai pagando em vinte meses dois produtos e levando um, numa promoção imperdível.
Vai entrando na fila para curar sua dor.
Mas o céu está estrelado, a noite está friazinha!
Amanhã vai fazer sol.
O dia começa cedo.
Vamos esperar que tudo mude.
Quem sabe não cai do céu uma estrela que brilhe como o sol e logo cedo mude o dia!
Pelo País afora proliferam ONGs, algumas sérias, outras nem tanto e muitas nada sérias.
Cresce o número de igrejas onde o lema é “templo é dinheiro”
Proliferam poderes paralelos, organizações criminosas.
À população sobra a velha máxima do jeitinho brasileiro.
Vai se adaptando ao que lhes é imposto, vai escolhendo o que lhe é menos ruim, vai levando seu dia a dia como “Deus quer”.
Já aprendeu a dirigir na contramão ao escutar os tiros. Anda com um trocado na carteira para o caso de ser assaltado na rua ou no ônibus.
Prefere a milícia ao traficante, pois sabe que o Estado não vai dar as caras. Ou se der é para tirar um e abrir espaço para o outro.
Na política um cara de pau diz que a crise não é sua, é da Instituição que ele preside e da qual faz parte há milênios. Como se a Instituição tivesse vida própria e não fosse resultado dos atos desses senhores de conduta nada recomendável.
E assim esse brasileiro que não desiste nunca, vai aturando um dos sete anões como mestre da Seleção.
Vai trabalhando doze meses para ganhar dez e deixar dois para o Governo.
Vai pagando em vinte meses dois produtos e levando um, numa promoção imperdível.
Vai entrando na fila para curar sua dor.
Mas o céu está estrelado, a noite está friazinha!
Amanhã vai fazer sol.
O dia começa cedo.
Vamos esperar que tudo mude.
Quem sabe não cai do céu uma estrela que brilhe como o sol e logo cedo mude o dia!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
E a síndrome do vira-latas continua
Quando a seleção brasileira joga, nossas paixões “clubísticas” são postas de lado e gritamos a cada gol, independentemente de quem tenha feito e em que clube jogue.
Nosso “patriotismo” aflora, nosso orgulho explode e esquecemos das “diferenças” regionais.
Mas, quando se trata de política, quando se trata da Nação como um todo, a síndrome do vira-lata aflora com toda sua força.
Bastou o Presidente dos EUA dizer que o Presidente do Brasil era “o cara” para que as vozes dos “vira-latas de plantão” se fizessem ouvir.
Nada para se orgulhar em termos um Presidente carismático, com bom trânsito no Primeiro Mundo, um cara bem chegado nas rodas internacionais, mesmo que eu não concorde com isso ou que torça contra. As gozações, as baixarias, as más falações se fizeram ouvir com uma intensidade tão grande que chega a assustar.
A “dor de corno” de FHC foi tão grande que não coube dentro de seu ego e explodiu em manifestações de que ele tinha sido mais popular.
Vamos acabar com essa "síndrome do vira-latas". Não importa se sou contra ou a favor de certa figura pública. Se ele é brasileiro, se está fazendo sucesso no mundo, se isso pode trazer algum benefício, por menor que seja, ao nosso País, vamos vibrar. Somos nós brasileiros que estamos vencendo. O gol é nosso.
Que ele seja “o cara”. Que o vejam assim.
Se não concordo, na próxima eleição eu voto em outro e que esse outro venha a ser o cara da vez.
Mas agora, ele é nosso Presidente e, como os americanos fazem (e outros povos também) após cada novo presidente eleito, vamos apoiar.
Deixemos nossos “clubes” de lado, quem está jogando lá fora é a nossa Seleção.
Não é o Lula, não era o FHC é o Brasil!
Nosso “patriotismo” aflora, nosso orgulho explode e esquecemos das “diferenças” regionais.
Mas, quando se trata de política, quando se trata da Nação como um todo, a síndrome do vira-lata aflora com toda sua força.
Bastou o Presidente dos EUA dizer que o Presidente do Brasil era “o cara” para que as vozes dos “vira-latas de plantão” se fizessem ouvir.
Nada para se orgulhar em termos um Presidente carismático, com bom trânsito no Primeiro Mundo, um cara bem chegado nas rodas internacionais, mesmo que eu não concorde com isso ou que torça contra. As gozações, as baixarias, as más falações se fizeram ouvir com uma intensidade tão grande que chega a assustar.
A “dor de corno” de FHC foi tão grande que não coube dentro de seu ego e explodiu em manifestações de que ele tinha sido mais popular.
Vamos acabar com essa "síndrome do vira-latas". Não importa se sou contra ou a favor de certa figura pública. Se ele é brasileiro, se está fazendo sucesso no mundo, se isso pode trazer algum benefício, por menor que seja, ao nosso País, vamos vibrar. Somos nós brasileiros que estamos vencendo. O gol é nosso.
Que ele seja “o cara”. Que o vejam assim.
Se não concordo, na próxima eleição eu voto em outro e que esse outro venha a ser o cara da vez.
Mas agora, ele é nosso Presidente e, como os americanos fazem (e outros povos também) após cada novo presidente eleito, vamos apoiar.
Deixemos nossos “clubes” de lado, quem está jogando lá fora é a nossa Seleção.
Não é o Lula, não era o FHC é o Brasil!
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Feliz 2009 ?!
Nem bem o ano começou e já tem mísseis caindo em Israel e na Palestina. Enchentes em Bh. E, crise financeira, que ainda vai durar um tempinho no Mundo.
Dá para parar pra eu descer?
Para quem sobreviver: Feliz 2009!
Meu lema para esse ano é: Cansei de apanhar. Agora, quem bate sou eu!
Dá para parar pra eu descer?
Para quem sobreviver: Feliz 2009!
Meu lema para esse ano é: Cansei de apanhar. Agora, quem bate sou eu!
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