segunda-feira, 13 de abril de 2009

E a síndrome do vira-latas continua

Quando a seleção brasileira joga, nossas paixões “clubísticas” são postas de lado e gritamos a cada gol, independentemente de quem tenha feito e em que clube jogue.
Nosso “patriotismo” aflora, nosso orgulho explode e esquecemos das “diferenças” regionais.
Mas, quando se trata de política, quando se trata da Nação como um todo, a síndrome do vira-lata aflora com toda sua força.
Bastou o Presidente dos EUA dizer que o Presidente do Brasil era “o cara” para que as vozes dos “vira-latas de plantão” se fizessem ouvir.
Nada para se orgulhar em termos um Presidente carismático, com bom trânsito no Primeiro Mundo, um cara bem chegado nas rodas internacionais, mesmo que eu não concorde com isso ou que torça contra. As gozações, as baixarias, as más falações se fizeram ouvir com uma intensidade tão grande que chega a assustar.
A “dor de corno” de FHC foi tão grande que não coube dentro de seu ego e explodiu em manifestações de que ele tinha sido mais popular.
Vamos acabar com essa "síndrome do vira-latas". Não importa se sou contra ou a favor de certa figura pública. Se ele é brasileiro, se está fazendo sucesso no mundo, se isso pode trazer algum benefício, por menor que seja, ao nosso País, vamos vibrar. Somos nós brasileiros que estamos vencendo. O gol é nosso.
Que ele seja “o cara”. Que o vejam assim.
Se não concordo, na próxima eleição eu voto em outro e que esse outro venha a ser o cara da vez.
Mas agora, ele é nosso Presidente e, como os americanos fazem (e outros povos também) após cada novo presidente eleito, vamos apoiar.
Deixemos nossos “clubes” de lado, quem está jogando lá fora é a nossa Seleção.
Não é o Lula, não era o FHC é o Brasil!