Órgãos sexuais brotavam por todos os lados.
Seria impossível deixar de sentir o cheiro ou ouvir seu som por todo o ar.
Cenas de sexo explícito em todo o parque.
O namorado, com todo amor, oferecia à sua amada.
O devoto, com todo ardor, oferecia ao seu santo padroeiro.
A moça elegante exibia, com todo orgulho, o que havia ela própria escolhido.
A velha senhora ajeitava em cima da mesa.
No velório, todo despedaçado, era jogado sobre o defunto.
Quem de nós ainda não deu ou recebeu, cultivou ou apenas observou?
Quem de nós ainda não parou, em um dia lindo de sol, para sentir o cheiro de sexo por todos os cantos? Para ouvir seu som reconfortante?
Quem de nós ainda não ofereceu flores? Ou parou para escutar o canto de um pássaro?
Sem prestar a atenção de que essa é a forma da natureza fazer sexo!
quarta-feira, 11 de maio de 2005
quarta-feira, 4 de maio de 2005
Politicamente Correto
Segundo a cartilha de expressões politicamente corretas, elaborada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, algumas palavras como palhaço, comunista, negro, barbeiro, veado, baitola (recomenda-se o uso da palavra gay – mas isso não é estrangeirismo?), baianada, louco e expressões como “a coisa ficou preta”, são consideradas pejorativas.
Como diria o velho Chico: “a coisa aqui está preta”. Ou seria mais correto dizer:
Como diria o idoso Francisco: a coisa aqui está, está... Está negra. Ou seria afro-descendente?
Aidético não pode, tem que ser portador de HIV, mas diabético pode.
Anão não pode, mas baixinho pode.
Careca pode, mas deveria ser desprovido de cobertura capilar.
Bicha não pode, mas entendido pode.
Entendido não é o sujeito que entende de algum assunto? Então, o entendido em, por exemplo, política, é um político gay?
Ladrão não pode, porque ladrão é coisa de pobre. Rico é corrupto. Como não existe corrupto pobre, ele não deve ser chamado de ladrão. O corrupto ficaria ofendido. E te processaria por preconceito.
Gilette não pode, tem que ser bissexual.
Ao fazer a barba use bissexual. Mais conforto no seu barbear!
Que me perdoe o Stanislaw, mas isto está virando o samba do afro-descendente deficiente mental.
Como diria o velho Chico: “a coisa aqui está preta”. Ou seria mais correto dizer:
Como diria o idoso Francisco: a coisa aqui está, está... Está negra. Ou seria afro-descendente?
Aidético não pode, tem que ser portador de HIV, mas diabético pode.
Anão não pode, mas baixinho pode.
Careca pode, mas deveria ser desprovido de cobertura capilar.
Bicha não pode, mas entendido pode.
Entendido não é o sujeito que entende de algum assunto? Então, o entendido em, por exemplo, política, é um político gay?
Ladrão não pode, porque ladrão é coisa de pobre. Rico é corrupto. Como não existe corrupto pobre, ele não deve ser chamado de ladrão. O corrupto ficaria ofendido. E te processaria por preconceito.
Gilette não pode, tem que ser bissexual.
Ao fazer a barba use bissexual. Mais conforto no seu barbear!
Que me perdoe o Stanislaw, mas isto está virando o samba do afro-descendente deficiente mental.
Assinar:
Postagens (Atom)