segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Quando dois mais dois não é igual a quatro



A filiação de Marina Silva ao PSB pode e deve representar uma perda maior para Aécio Neves do que para Dilma, nas eleições de 2014.  A aposta em uma migração dos votos da fundadora do Rede para o candidato do PSD, Eduardo Campos, mesmo tendo ela como sua vice, não é uma conta certa.

Muitos dos que apoiam a Senadora não estão contentes com sua decisão. Preferiam que ela tivesse escolhido ficar de fora dessa disputa, conseguido a homologação de seu partido e, aí sim, nas eleições de 2018, entraria na disputa.

O alinhamento de Campos mais à direita, com apoio de ex-demistas, deve transferir os votos dos descontentes para Dilma ou para a abstenção/nulidade. O que, em hipótese, daria à Dilma uma folga maior. Com amplas possibilidades de não haver segundo turno.

Uma maior radicalização por parte da direita é uma possibilidade.

A ideia de que ao se juntar Campos e Marina seus eleitores estariam se somando, é uma ideia que não tem fundamento lógico.
Em política, nem sempre dois mais dois é igual a quatro

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