Dilma não me representa!
Bolsonaro não me representa!
Feliciano não me representa!
É o que mais se vê pelas redes sociais.
Dilma obteve 55.752.529 votos (50,05%).
Bolsonaro, 120.646 votos (1,51%).
Feliciano, 211.855 votos (0,99%)
Realmente eles podem não me representar, ou melhor,
representar a minha vontade, mas representam a vontade desse número de
eleitores.
Goste eu ou não, eles estão ali com o aval e a concordância
de um número de eleitores, que se manifestaram democraticamente, nas urnas.
Podemos e devemos manifestar nossa posição, nossos
interesses, nossas idéias e ideais. Esse é o jogo.
O que não se pode é, pelo fato de não concordarmos com esses
políticos, ficarmos a fomentar golpes, tomadas de poder, viradas de mesa. Torcer
pelo caos, só pelo prazer de dizer “eu já sabia”.
Qualquer mudança nos rumos políticos, em um país
democrático, se faz e se fará sempre pelo voto popular.
Não pense você que só os seus pares sabem votar. Que a
patuléia é ignorante, pau mandado, voto de cabresto. Essa mesma patuléia deu
pano de fundo para a eleição de muitos outros políticos de seu agrado. Essa
patuléia, também foi pano de fundo para justificativas de toda a sorte de
mandos e desmandos.
Será essa massa inteligente e boa de voto, somente quando
comunga de suas idéias?
Os políticos em quem votamos, ou não, nos representam sim. Fazem parte do pensamento
da sociedade em que vivemos.
O mandatário maior, o presidente, mesmo que não tenha o meu
voto, me representa sim.
Isso é democracia.
Gostar deles ou não é direito nosso.
Criticar também.
Torcer pela derrocada é impatriótico.
Mudar isso na marra é golpe.
Se essa é sua vontade, uma coisa é certa: você não me
representa.
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