Nesses sessenta e três anos de vida já presenciei muita coisa. Começando pela morte de Getúlio, em 1954 |
Começando pela morte de Getúlio, em 1954 – tudo bem que
estava com três anos, mas foi dentro desse período - passando pela tomada de governo
pelo Marechal Lott, o levante de Aragarças no governo JK, até ao golpe de 64.
Presenciei o impeachmen de Collor. Não foi pouca coisa.
Com exceção de Lott, que tinha relação com a esquerda, todas as outras
tiveram a participação e a iniciativa da direita brasileira.
Em todos esses momentos o discurso era sempre o mesmo: evitar uma
revolução comunista, uma ditadura vermelha, restabelecer a democracia.
A Alemanha se reintegrou, a União Soviética se desmoronou, o maior
capitalista/comunista é a China e, até a Ilha de Castro, vive um momento
diferente, está começando a se abrir para o “capitalismo cubano”.
O “Paladino da Justiça”, nesses sessenta anos, já invadiu e entrou em
guerra contra o Vietnan, Coréia, Iraque, Afeganistão e, mais sei lá quem.
Sessenta anos se passaram e continuo ouvindo o mesmo discurso.
O Mundo mudou muito. Só aqui, ainda não.
Ô da direita, acorda!
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